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Pronta a habitar. Pequena mas com vista para a Patagónia.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

Referência 

O Holmes Place devolveu-me o dinheiro que me tinha indevidamente cobrado por um serviço que nunca prestou. Aleluia. Às vezes a indignação resulta e os seres humanos aparecem por trás das empresas cada vez mais desumanas.

Regresso 

Deixara abandonada por algum tempo a Casa, um dia regressou e sentiu-a habitada por outros seres. Por pedaços de memória. Olhou em volta para se sentir de novo em casa.
Desde aqui se avista um barco e um país, onde desembarco a cada instante para descansar de um Portugal com tão pouco horizonte.

segunda-feira, novembro 10, 2003

Outra de má fé empresarial 

Referência: Plano Regional PT

Exmo. Sr. João Paulo Cabecinha,

Fui contactada telefonicamente (à noite) há dias (por volta da
1ª ou 2ª
semana de Outubro/2003) por uma pessoa do sexo feminino que se
intitulava a
trabalhar para a PT Comunicações.

Perguntou-me se eu já conhecia os novos planos, eu disse que
sim, porque
havia lido no prospecto que veio junto à última factura.
Perguntou-me qual
o valor pago mensalmente à PT, cuja resposta eu disse ser de
aproximadamente
100 Euros mensais. Perguntou-me qual o tipo mais frequente de
chamadas que
eu fazia e eu disse serem para telemóveis ou para médias
distâncias. Ela
imediatamente disse-me que o Plano Regional PT era o adequado
para mim e
apresentou-me uma série de vantagens. Perguntou-me se eu queria
aderir. Eu
respondi-lhe que não, e pedi que ela me telefonasse no dia
seguinte, ocasião
em que eu estaria de posse da factura PT para ver se me
interessava ou não
aderir ao plano.

No dia seguinte (também à noite) voltaram a telefonar da PT.
Desta vez quem
atendeu foi o meu esposo e disse que não estávamos interessados
em aderir a
nenhum plano. Assunto encerrado da nossa parte. Ontem, dia 16 de
Outubro,
recebo uma carta da PT a felicitar-me pela activação do Plano
Regional PT.
Imediatamente liguei para o nº de contacto que vinha na carta e
fui
informada que desde o dia 10 de Outubro a minha conta tinha
aderido a este
plano. Expliquei tudo o que vai nesta carta a 2 operadores e o
máximo que
eles puderam fazer foi dizer-me que serei reembolsada (algures
no tempo) do
valor de 25 Euros que já virá debitado na minha próxima factura.

Fiquei estupefacta. Ou seja:
- A PT liga a oferecer um plano;
- Eu digo que não;
- Recebo uma carta de felicitação;
- Já tenho que pagar 25 Euros na próxima factura;
- Não se sabe quando serei reembolsada deste valor.

Perguntas:
- Estará a PT, uma companhia de referência em Portugal e no
exterior a
financiar-se com o dinheiro dos seus cliente?

- Pega 25 Euros de cada um e devolve sem juros quando bem lhe
apetecer? Não
se envergonha de tais práticas?

- A operadora que "aderiu" ao plano em meu nome será punida?

- Não existem gravações das nossas conversas?

- Desde quando adere-se a alguma coisa telefonicamente sem se
assinar
qualquer documento para que a adesão possa ter efeito?

- Quando irei receber o dinheiro que será descontado já na
próxima factura?

- A operadora que me atendeu ontem pelo telefone disse-me que o
meu caso tem
que ir para análise. Qual análise e porque? Já que o erro foi da
vossa
companhia?

- Estaremos a viver na República das Bananas? Onde tudo se pode,
tudo se faz
e ninguém é responsabilizado?

- Se por acaso, num mês qualquer, eu não tiver dinheiro para
pagar a conta
do Telefone, a PT deixa-me pagar quando tiver o dinheiro? Sem
juros? E não
me corta o serviço telefónico?


Vou fazer circular por toda a Internet a fraude de que fui
vítima. Alertar
as pessoas pela má fé da PT e agora que a PT tem tantos
concorrentes, não
será o momento de repensar a nossa fidelização a uma empresa que
utiliza
práticas tão vulgares, que até a mim, uma pequena empresa
envergonharia?

No aguardo de uma breve solução para este ridículo problema,
despeço-me.

João N. C. Oliveira
Lisboa

Tradutor do Saddam 

Aqui pode encontrar-se uma entrevista interessante com o tradutor oficial de Saddam Hussein, Saadoon Al-Zubaydi, que conta pormenores sobre a intimidade de um ditador que passava o tempo a escrever romances em estilo clássico árabe.

sexta-feira, outubro 31, 2003

Diz-me que jornal lês... 

Cada diario, en cualquier parte del mundo, tiene sus características, su ideología, sus criterios políticos, sus intereses, su estilo. Y por supuesto (como consecuencia de todo lo anterior), cada diario también tiene sus lectores.

En Estados Unidos circula un email que define cabalmente, apelando al humor, qué tipo de público lee cada diario:



- El Wall Street Journal es leído por la gente que dirige el país.

- El New York Times es leído por la gente que piensa que dirige el país.

- El Washington Post, por la gente que piensa que ellos deberían dirigir el país.

- El USA Today, por quienes piensan que ellos deberían dirigir el país, pero no entienden el Washington Post.

- Los Angeles Times es leído por la gente que no tendría problemas en dirigir el país, si pudieran hacerse el tiempo.

- El Boston Globe, por aquellos cuyos padres acostumbraban dirigir el país.

- El New York Daily News es leído por la gente que no está muy segura de quién está dirigiendo el país.

- El New York Post, por la gente a la que no le importa quiénes están dirigiendo el país, en tanto hagan algo escandaloso.

- El San Francisco Chronicle es leído por la gente que no está segura de que haya un país o de que alguien esté dirigiéndolo.

- El Miami Herald es leído por la gente que está dirigiendo otro país.

quinta-feira, outubro 30, 2003

Citação pessimista 

Uma cedência ao pessimismo, citando a coluna de Maruja Torres no «El País»:

«O mundo irreal, o mundo da mentira, da ocultação e da fuga, do não prestar contas e enganar vai construindo-se à nossa volta, até cobrir por completo a realidade. Gela-nos o sangue e endurece as nossas artérias. Não importa. Não importa que nada importe.»

A propaganda 

O Governo americano anda sempre a queixar-se de que a imprensa só gosta de mostrar o lado negativo da reconstrução do Iraque. Vai daí resolveu inverter essa imagem negativa dando uma ajudinha à divulgação desse lado positivo tão escondido pelos jornalistas.

Foi assim que onze jornais americanos publicaram outras tantas cartas de soldados americanos no Iraque, onde estes falam de todas essas pequenas coisas boas para os iraquianos que a ocupação está a trazer ao Iraque.

O único problema é que as cartas são todas iguais. Só muda mesmo a assinatura no fim da prosa. Os soldados existem e estão mesmo no Iraque só que nunca escreveram a carta, não faziam ideia da sua existência.

Tratou-se, pois, de uma manobra de propaganda da Casa Branca.

Portanto, o lado positivo do Iraque que os jornalistas não mostram, porque só gostam de desgraças, teve de ser inventado pelos assessores do Presidente Bush.

Quem é que anda a mentir?

terça-feira, outubro 28, 2003

Sondagem no Iraque 

Deixo-vos os números de uma recente sondagem feita no Iraque.

67 % acham que as forças da coligação são uma força de ocupação
(contra 46% a 9 de Abril, quando os soldados americanos entraram em Bagdad)

15 % vê as forças de coligação como «libertadoras»
(contra 43 % a 9 de Abril)

Se as condições se mantiverem nos próximos três meses, 73 % passarão a ver as forças da coligação como uma força de ocupação e apenas 7,5 % as olharão como «libertadoras»

50,1 % são favoráveis à manutenção das forças da coligação
33,1 % opõem-se

64,3 % acreditam que a situação se deteriorou ou se manteve na mesma nos últimos três meses
23 % acham que houve melhorias

66,2 % não acreditam que haja um líder entre as actuais personalidades da vida política iraquiana.
Entre os 33,8 por cento que escolheram alguém, Ibrahim Al-Jaafari, membro do Conselho de Governo e líder do partido islâmico Daawa teve 12,4 %, Saddam Hussein 2,7 por cento e o chefe radical xiita Moqtada Sadr 1,2 %

13,7 % prefere um sistema político decalcado do modelo iraniano
10 % prefere um sistema político decalcado do modelo americano
6,4 % prefere um sistema político decalcado do modelo britânico
5,8 % prefere um sistema político decalcado do modelo saudita
3,5 % prefere um sistema político decalcado do modelo francês

33,7 % acha que o regime mais adequado para o Iraque seria o puramente islâmico
30,5 % acha que o regime mais adequado para o Iraque seria o democrático
23,7 % acha que o regime mais adequado para o Iraque seria o democrático islâmico



Ficha técnica: Foram inquiridas 1620 pessoas maiores de 18 anos entre 28 de Setembro e 3 de Outubro em sete cidades – Bagdad (capital), Baçorá (sul), Najaf (centro), Ramadi e Fallujah (oeste), Erbil e Suleimaniyah (norte). A margem de erro é de 3 a 4 %.

Fonte: Centro do Iraque para a Pesquisa e Estudos Estratégicos

segunda-feira, outubro 27, 2003

Iraque 

Para quem estiver interessado, leia este exercício de fina ironia feito por Steve Chapman no «Chicago Tribune».

sexta-feira, outubro 24, 2003

Os caninos desenvolvidos do Holmes Place 

Ou de como as empresas capitalistas se arrogam o direito de lucrar até mesmo quando não prestam nenhum serviço aos clientes

António Rodrigues
Jornalista

Sem saber, quase sem querer, vítima da boa fé que pode ter um cliente ingénuo como eu, ainda incapaz de olhar para o mundo só com o ar cínico dos nossos dias: todos são culpados até prova em contrário. Pois, dizia eu, sem me aperceber (até porque a transferência bancária vinha tragicamente disfarçada com uma série de números e letras indecifráveis), o ginásio do Holmes Place da Avenida da Liberdade foi-me tirando dinheiro da conta mensalmente sem me conhecer.

Mesmo não sendo sócio, mesmo sem terem registo algum de que eu alguma vez por lá me tenha assomado, sem nunca terem ouvido a minha voz, munidos apenas com um papel que eu assinei um ano e meio antes de abrirem, na altura em que estavam para abrir e não o fizeram não sei porquê, o Holmes Place achou por bem cobrar-me religiosamente todos os meses o preço da minha ingenuidade: 50,22 euros.

Para o Holmes Place, a minha jugular ingénua de cliente distraído (cliente aqui é um eufemismo, porque na verdade nunca usufrui de nenhum serviço) vale, portanto, 50,22 euros mensais para alimentar os caninos da empresa. Que cobraram religiosamente durante um ano e continuariam a cobrar a este distraído por outros mais, se uma proposta de adesão do Holmes Place na minha secretária (a grande ironia desta história!) não me tivesse feito acordar para um papel que assinara dois anos e meio antes, quando a minha vida era outra vida e a minha casa outra casa.

Com o novo milénio desapareceu das conversas empresariais um tema que nos anos 90 era omnipresente e nos fazia pensar no melhor para o futuro: a ética. A ética empresarial era um tema recorrente, muito por fruto do êxito de empresas como a Body Shop, que conseguiam ter lucros mesmo com padrões de actuação que implicavam uma moral restrita no acto de fabricar e vender os produtos aos seus clientes. Eu fui um dos que acreditei nisso, tanto assim é que o tema da minha licenciatura em comunicação empresarial foi mesmo esse: o da ética.

Pelos vistos, era apenas uma palavra dos 90 que caiu em desuso entrado o século XXI. A crise económica, depois do boom da era Clinton nos EUA, trouxe o desmoronamento de muitas fachadas até aí consideradas imaculadas. Empresas como a Enron, mostraram como essa história de que devemos deixar funcionar as leis do mercado é uma frase repetida por executivos que pretendem tirar os maiores lucros da especulação com a oferta e a procura.

Hoje o que está a dar é o melhor atendimento ao cliente. Mesmo que isso queira dizer, empresas de serviço cheios de meninos e meninas com um naipe de frases de cortesia que debitam sem admitir interrupção. Não ajudam, apenas fingem que sim. Principalmente, porque não nos ouvem, ou não nos percebem, ou não querem perceber porque não foi para isso que foram contratados.

Nesta primeira década do século XXI é que vemos como as relações entre as empresas e os clientes se esboroam por trás dos principados do marketing. Das regras de funcionamento da economia, vai desaparecendo, a pouco e pouco, a vontade de actuar eticamente, aparecendo em seu lugar, a promoção falsa da proximidade entre empresa e cliente. Falsa, porque à primeira exigência que o cliente tenha fora do cardápio de ofertas estandardizadas da empresa, esta engasga-se, debita desconexas frases de cortesia, garante que satisfará o pedido, mas rapidamente se percebe que tudo não passa de fachada. Parece que a máxima de Henry Ford revive: «pode escolher qualquer cor, desde que seja preto».

Não há relação próxima entre empresa e cliente. Porque a empresa não está ali para nos ajudar (como se encarregam de repetir publicitariamente), está ali para ter lucro. O que não nos deve fazer perder o sono. A empresa tem direito ao seu lucro. Tem direito a maximizá-lo, até. Desde que esse lucro reflicta a eficiência do seu trabalho. Desde que isso reflicta a sua contribuição para o bem-estar dos seus clientes – e, já agora, da sociedade. Desde que isso seja fruto do seu trabalho, como dizia a frase dos pais que tentavam incutir a honradez laboral aos seus filhos.

É o lucro sem labor que me repugna. Um chulo ainda fornece serviços às prostitutas que o mantêm: segurança, administração financeira e talvez até algum amor. Um carteirista tem vocação e prática, passa anos a fio a treinar para conseguir aliviar as suas vítimas da carteira sem que estas percebam. Mas o que dizer de uma empresa que cobra ao seu cliente por um serviço que nunca prestou?

O Holmes Place considera perfeitamente normal pagar-se por um serviço que não prestou. Não me fizeram nenhum cartão de sócio, porque eu não o pedi; não têm qualquer registo da minha entrada nas instalações, porque eu nunca lá entrei; nunca me viram e eu nunca os vi. Mesmo assim, o Holmes Place cobra-me 50,22 euros por mês. Será por respirar?!

Se calhar, talvez venham dizer que não cometeram nenhuma ilegalidade. Pode ser que sim. Os ministros Pedro Lynce e Martins da Cruz também alegaram não ter cometido nenhuma ilegalidade no caso da «cunha» da filha do titular dos Negócios Estrangeiros. E, na verdade, ninguém os processou. Viram-se foi obrigados a demitir-se. Injustamente? Então, se não cometeram nenhuma ilegalidade, porque é que se demitiram? Precisamente, porque abusaram da sua posição para tentar usufruir dela em proveito próprio.

O Holmes Place fez a mesma coisa: abusou da sua posição, abusou da boa fé de alguém que um dia pensou em ser seu cliente e assinou um papel. Mas era Março de 2001 e o negócio não se concretizou, porque o Holmes Place não cumpriu e não conseguiu abrir o ginásio que deveria abrir. Os meses foram-se arrastando. As vidas mudam. E apesar do dinheiro pago naquilo que julguei ser a pré-inscrição para algo que não se concretizou nos prazos razoáveis (eu não paguei uma casa que estava ainda em projecto, era um ginásio que estava para abrir), o Holmes Place achou por bem, um ano e meio depois do meu papel ter sido assinado, e sem que eu tenha dado qualquer consentimento, prosseguir como se nada se tivesse passado e eu fosse um cliente regular. E não sou!

E agora, jamais o serei! O que também é irónico, porque uma das regras do marketing diz que é mais barato manter um cliente que captar outro novo. O que se fôssemos a pensar em termos de lucros futuros, perceberíamos que os executivos do Holmes Place acabaram de perder muito mais comigo do que ganharam sendo «chicos-espertos».

Senão vejamos, tenho 33 anos e hábitos alimentares que não são saudáveis. Deixei de fumar, mas ainda bebo e gosto de arrebates gastronómicos. Tenho peso a mais e uma barriga que se vai salientando ou aligeirando, consoante a minha dieta tem mais ou menos cerveja. Tenho um joelho lesionado o que me impede de contribuir com afinco para o futebol amador e, por isso, mais dia, menos dia, acabaria por me convencer a visitar regularmente o ginásio, para lá deixar alguns litros de transpiração e, com eles, um quilito ou dois.

Nesta altura, já risquei o Holmes Place da lista. Em termos práticos, com os aumentos lógicos da mensalidade para 2004, o ginásio da Avenida da Liberdade da Holmes Place acabou de perder algum dinheiro das suas receitas do próximo ano. Porque, mesmo desistindo, ao fim de um ano. Prazo razoável para alguém como eu, que gosta mais dos prazeres da mesa que do espelho, de permanência assídua num ginásio, eu teria contribuído voluntariamente com muito mais dinheiro para os cofres da empresa do que assim.

No ginásio da Avenida da Liberdade do Holmes Place já deverão ter percebido. Mónica Tavares, directora de algo que não percebi, atendeu-me muito atenciosa e rapidamente da primeira vez e fez questão de salientar que levaria o meu assunto ao director do ginásio (estou tentado a acreditar nas suas palavras). A partir daí, passou a estar «ausente», «em reunião», «atendendo» a cada telefonema meu, mesmo tendo-se comprometido a telefonar, o mais tardar, até quarta-feira, 22 de Outubro de 2003. Outra ingenuidade minha, como confiar na palavra de alguém que trabalha no mesmo ginásio que acha por bem cobrar sem prestar serviços.

Um aviso final, a todos os ingénuos e distraídos deste mundo, por favor tenham cuidado com o que assinam, pode marcá-los para sempre. Principalmente, se estiverem a tratar com empresas como a Holmes Place.

Epílogo 

Há um programa televisivo em Espanha baseado numa ideia original, chama-se «Epílogo» e é simplesmente uma entrevista em que o entrevistado fala da sua vida de maneira livre e descomprometida, sabendo que a emissão só irá para o ar depois da sua morte. «Epílogo» é, isso mesmo, a última palavra de alguém, escolhida pelo próprio enquanto vivo. Na semana passada, o Canal + passou o de Vázquez Montalbán: terminou com ele entrando numa porta-livro. Podiam transmiti-lo por cá.

Uma frase de Montalbán 

Uma vez perguntaram a Manuel Vázquez Montalbán quem gostaria de ter sido se não fosse Vázquez Montalbán e ele respondeu sem duvidar: «O Papa ou o secretário-geral do Partido Comunista, porque são as únicas duas pessoas com acesso à verdade definitva. Um sabe se Deus existe e o outro sabe se a revolução vai triunfar.»
Uma achega apenas, não falava de Carlos Carvalhas...

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